Aprendi que o tempo não cura uma ferida, mas de alguma forma, de um jeito misericordioso, diminui o tamanho dela.
8/30/2007
PRIMAVERA
Viver numa cidade como Goiânia, tem suas vantagens. De repente você não tem nada para fazer no sábado à tarde e liga para um amigo. Começa com um programa no shopping, depois uma pizza, depois uma festinha de aniversário em um setor do outro lado da cidade e os reencontros.
Enfim, nestas “festinhas” é comum você encontrar seu ex-amor. O mundo desmonta e um bilhão de perguntas surgem: Porque ele/a inventou aquela desculpa? Ele/a não consegue ser monógano/a e por isso me traiu? Porque repetiu tantas vezes que não queria um relacionamento sério? Então chega a hora da verdade, que adiamos sempre, ou seja: ele/a não está afim de você! Tava ali, tudo escrito. Só você não queria vê.
E então?... você vai parar o show justamente agora? Marcar uma sessão de terapia (mais uma...)? Ou um afogamento básico numa piscina de Rivotril? Para aqueles/as mais dramáticos/as surge a idéia de cortar pulsos... abrir o gás etc e tals.
Vamos parar por aqui? Ou melhor, vamos seguir em frente? Encontrar a pessoa certa, e desejar nunca ter conhecido aquele/a “nojentinho/a, desperdiçado/ra-de-tempo, ou o zezim/Maria-nunca-lembra-de-telefonar”.
Seja feliz... não se satisfaça com o pouco; corra ao encontro do seu amor, saudável e capaz de transformar todas as suas manhãs em primaveras. Até porque – nunca esqueça – você merece.