A água foi e sempre será algo fascinante e eu gosto muito de músicas que falam de águas. Tem uma, em particular, que chegou num momento de turbulência, a letra dela conta uma das belas históricas bíblicas que envolve o meu profeta preferido ELIAS. A vida de Elias é um vulcão de emoções: não se conta muito sobre sua infância, na fase adulta enfrentou uma rainha má, fez um altar ferver sem um palito de fósforo, viveu no deserto, foi alimentado por pássaros, ficou triste, recebeu visitas de anjos, ficou alegre, chorou, escondeu-se do mundo, sumiu numa carruagem – deixando para trás apenas seu manto - e milhares de anos depois foi visto com Moisés, conversando com Jesus.
Voltando a cena da música. Na historia Elias orava e orava e orava... e nada! Ele havia profetizado que povo ia ficar sem chuva, agora era hora de reverter a situação. Então depois de muito orar veio seu assistente correndo dizer que no céu azul havia uma nuvem, não muito grande, era apenas do “tamanho da mão de homem”. Elias então manda seu assistente correr, pois torrentes de águas inundariam a cidade.
Outras historias sobre águas fascinam-me: mar vermelho, mar da galiléia, água em vinho... hoje não tenho mais medo de água, afinal “se diante de mim não se abrir o mar, Deus vai me fazer andar sobre as águas”. Ah, sobre o manto de Elias, isso é assunto para outro post.
