Passamos por três estágios no processo do adeus:
1º - a incredulidade: isto não é verdade!
2º - o desespero: tal coisa nunca podia acontecer comigo!
3º - a aceitação: agora é preciso seguir adiante!
Se vivermos cada uma destas etapas, sem vergonha, sem tentar cortar caminho, a Natureza se encarregará de fechar a ferida. Mas ela precisa do mesmo ingrediente que é necessário par curar os males do corpo: tempo.
Adeus combina com solidão. Solidão combina com despedida, que combina com estação (rodoviária, aeroporto, porto...), que combina com embarque e desembarque. Pássaros voando e outros chegando. Cada um levando um pouco da gente e deixando um pouco de si. É o processo natural da vida. Vivemos de despedidas. Algumas para sempre, outras temporárias e "pobre coração - o dos apaixonados. Que cruzam o deserto em busca de um oásis. Arriscando tudo por uma miragem, pois sabem que á uma fonte oculta nas areias (...) e os que dela bebem serão consolados".
Amanhã eu penso se vou arriscar a cruzar, novamente, esse deserto... só amanha.
E hoje posto um link com uma música que ultrapassa gerações - URL: http://www.youtube.com/watch?v=AMdK5VpM9FY
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Beijos e abraços a quem direito!
