10/02/2009

De 02/10/2009



Falaram-me de Ti... que não desprezas o quebrantado de coração, que conheces os meus pensamentos, que posso entregar os meus problemas.

Ouvi dizer... que quando Tu caminhas rios viram passarelas, a tua saliva faz os olhos se abrirem para a primavera, que é possível um jantar contigo, que tua bondade é visível ao ver uma lágrima.

Li... que Tu restauras sonhos, que trazes de volta o que foi roubado, que contigo esta a chave da vitória.

Um dia eu te conhecia: misericordioso, bondoso, amigo, companheiro... irmão.

Bons tempos foram aqueles, quando minha cruz era exatamente do tamanho que Você me entregou. Cresci e tudo se tornou mais cruel. Queria encontrar uma árvore para subir e de lá ouvir tua voz a me dizer: “desce, hoje mesmo vou à tua casa”.

Quero voltar ao começo de tudo. Sentir exatamente apenas o peso da cruz que Tu me deste. Alimentar-me não de migalhas, mais da mesa farta preparada ao filho pródigo.